O HPV, ou papilomavírus humano afeta a pele e as membranas mucosas do corpo humano, isto é, áreas como o sistema respiratório e genital. Existem muitos tipos de HPV, alguns dos quais são inofensivos e causam verrugas comuns nas mãos e nos pés. No entanto, outros tipos podem causar infecções genitais e estão associados a condições mais graves, inclusive o câncer. O diagnóstico do HPV pode envolver diferentes métodos, a depender do motivo da avaliação, e é feito por ginecologistas, clínicos gerais, urologistas ou dermatologistas.
As principais abordagens usadas no diagnóstico são:
Exame clínico e avaliação de sintomas: o profissional da saúde pode iniciar o diagnóstico com um exame clínico e perguntas sobre os sintomas e o histórico sexual do paciente. No entanto, muitas infecções por HPV são assintomáticas e o diagnóstico clínico nem sempre é conclusivo exame de Papanicolau é uma importante ferramenta de triagem para o câncer cervical e outros relacionados, que podem estar associadas ao HPV de alto risco.
Testes de HPV de alto risco: são realizados para detectar a presença de tipos de HPV de alto risco no colo do útero. Isso pode ser feito em conjunto com o exame de papanicolau
Biópsia: se houver suspeita de lesões ou alterações graves no colo do útero, pode ser realizada uma biópsia, ou seja, um procedimento cirúrgico no qual se coleta uma pequena amostra do colo do útero para avaliação em laboratório. A biópsia pode confirmar a presença de células anormais associadas ao HPV de alto risco
A prevenção do HPV é fundamental para reduzir o risco de infecção e suas complicações, como verrugas genitais e, em alguns casos, câncer.
As principais medidas para se proteger são:
A vacinação que é uma das formas mais eficazes de prevenção e a prática de sexo seguro, usando preservativos (camisinha) de maneira consistente e correta durante o sexo vaginal, anal e oral.